O professor de Libras da escola Gabriel Lage da Silva, Raimundo Belchior estava ativamente conectado a duas pautas realizadas no saguão do prédio, de um lado, comemorava-se o Dia da Árvore; e de outro, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Ele, na condição de deficiente auditivo e servidor, comunicou sobre a importância das datas.
Integrada
Apesar de serem alusivas ao dia 21 de setembro, a escola realizou uma programação integrada para celebrá-las, na sexta-feira, 19, com atividades pedagógicas direcionadas à temática “Árvore da Inclusão”. Segundo a equipe gestora, os direitos reafirmados pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência n.º 13.146/ 2015, “precisam ser reconhecidos e sinérgicos na sociedade”.

A programação pedagógica planejada pela professora Eunice Lisboa objetiva “levar com esses recursos pedagógicos de telas com mãos e dedos dos alunos, expressar sentimentos simbólicos de respeito, inclusão e diversidade”.
O professor Belchior enfatizou: “Eu me formei em Libras em 2016 e passei a atuar na escola, este ano. Hoje, eu tenho uma única aluna — ela é auditiva. Mas o meu desejo é ter muitos alunos, pois o dia de hoje me motivou, pelo interesse dos alunos com este projeto”, disse.
Estrutura e PcD
Hoje, a escola dispõe de estrutura e recursos para atender os mais de 88 alunos PcD devidamente matriculados. Informou a coordenadora de inclusão, Wivian Jesus.

Hoje, apesar de todos esses recursos, o nosso objetivo é informar os alunos e a sociedade em geral. Uma pauta de vivência não tão evidenciada. Outra questão é nos atermos às mudanças que a ONU destacou, sobre a importância da linguagem de sinais na garantia dos direitos humanos de pessoas com limitações auditivas”, afirmou.